ANEURISMA E DISSECAÇÃO DA AORTA: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA DISTRIBUIÇÃO DOS ÓBITOS NO BRASIL.

  • Autor
  • José Cleyton de Oliveira Santos
  • Co-autores
  • Luan dos Santos Fonseca , Beatriz Correia Carvalho , Rivando da Anunciação Alves , Laíse Luemmy de Lima Ferreira , Ana Caroline Rodrigues Lima
  • Resumo
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    Introdução: O aneurisma da aorta - maior vaso do corpo humano - é uma alteração morfológica e patológica que compromete a integridade deste vaso sanguíneo ao provocar dilatação. O indivíduo acometido pode sofrer desordens graves como a dissecação.  Esta é uma das principais consequências do aneurisma e possui alta mortalidade se a assistência em saúde for tardia, uma vez que hemorragia gerada é de grande porte. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico dos óbitos por aneurisma e dissecação da aorta no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, efetuado por dados secundários disponibilizados por meio do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e processados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) de 1996 a 2018. As variáveis analisadas foram; região geográfica, local de ocorrência do óbito, estado civil, escolaridade, raça, sexo, faixa etária e óbitos por ano. As estatísticas descritivas foram efetuadas com auxílio do programa Microsoft Excel 2018. Resultados: Houve 130.449 óbitos associados a aneurisma e dissecação da aorta no período estudado. Frente a distribuição regional, o Sudeste concentra 60% (n=78.508) óbitos, em contraposição ao Norte, com 2% (n=2.996). Referente ao local de ocorrência, 74% (n=96.811) dos óbitos ocorreram no âmbito hospitalar e 17% (n=1.598) em domicílio. No que se refere ao estado civil, 48% (n=62.603) dos indivíduos afetados eram casados, 23% (n=29.703) eram viúvos e 16% (n=21.337) eram solteiros. Diante a escolaridade, os dados ignorados, 35% (n=46.188), são os preponderantes, seguido a essa questão, 19% (n=24.233) dos indivíduos frequentaram de 4 a 7 anos o ambiente escolar, por outro lado, ao verificar a raça, 61% (n=79.477) foram declarados brancos, 22% (n=29.306) pardos e 6% (n=7.532) pretos. A distribuição por sexo, 62% (n=81.249) são do sexo masculino e 38% (n=49.181) feminino, além disso a faixa etária, 29% (n=37.784) são de 70 a 79 anos, 25% (n=32.383) 60 a 69 anos, 21% (n=27.133) 80 anos ou mais. Ao analisar o número de óbitos por ano, percebe-se um aumento ao longo do período analisado. Em 1996, foram 3.365, já em 2018 foram 7.734 óbitos, um aumento de cerca de 130%. Conclusão: O perfil dos óbitos predomina: homens, brancos, idosos de 70 a 79 anos. Ao verificar os números de óbitos nota-se um aumento, dessa forma, a realização de novos estudos para compreender as variáveis envolvidas nesse processo é de fundamental importância.

     

  • Palavras-chave
  • Epidemiologia; Sistemas de Informação; Aneurisma.
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